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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Faça amor, mas não faça a barba.


Mo meio das minhas pernas eu te vejo... (ana cañas)

Depois de quebrar a cara mais uma vez com o sexo oposto, cai de cabeça no mundo dos blogs sobre atitudes e estilo masculino. Porquê? Eu não sei, vontade de homem talvez seja uma explicação plausível.
O fato é que nesse momento de vasculhar a internet eis que minha prima postou no face um post que dizia "Por um mundo com mais barbudos" (para ler o post).
Sim, admito que sou uma dessas mulheres gamadas em barba. Em homem com estilo de músico de estrada e aquele cabelo bagunçado que derrete o coração e que da aquele arrepio la embaixo. Foi-se o tempo em que aquela barba roçando o rosto no meio do beijo era sinônimo de incômodo, agora é prazer e sempre deixa aquela curiosidade de como será que é o sexo oral desse cara.
Não que isso seja um abaixo ao mundo dos caras com bochechas de bundinha de bebê, até porque concordo que alguns ficam bem melhores de rosto lisinho.
O ponto é que, deixemos de lado a ilusão das propagandas da Gillette e admitamos, homem com barba é um tesão.
Pois bem, lendo a então matéria sobre um pedido aos homens por um mundo com mais barbudos, lembrei-me de um texto que escrevi a algum tempo:

"Com cabelos negros e óculos a la nerd style, jaqueta de couro e aquela barba que gritava pra roçar nas minhas coxas, ele entrou no ônibus. No meio de um dia melancólico, chuvoso, lento e preguiçoso. Quando ele sorriu, foi igualzinho aquelas propagandas de pasta de dentes. Sorriso desses que multiplica. Quando dei por mim eu tava sorrindo tanto que o canto da minha bochecha doía.
Ele veio pelo corredor cantando alguma música com a cabeça e balançando uma sacolinha com um cd. Eu estava pronta pra sentir o perfume dele quando passasse por mim, pronta pra implorar, ajoelhar que voltasse e me despisse ali mesmo. Acontece que minha reação foi ficar olhando com cara de babaca, um sorriso gigante no rosto e aquele olhar surpreso, ele sentando do meu lado e me sorrindo de volta.
Os tambores rufaram e meu interior gritava tão alto que achei que ele ouviria. Minha vontade, era tirar os fones pra dar oi, pedir nome, endereço e telefone. Fiquei tão hipnotizada com aquele homem que eu quase passei minha parada.
Quando eu pedi licença e levantei pra sair, descobri que a voz dele era tão linda e maravilhosa quanto o sorriso que ele trazia no rosto.
Então, moço do cabelo bagunçado, a gente se cruza. Quem sabe tu me de teu telefone e eu demore uma semana pra ligar só porque não sei o que te dizer e porque sou paranoica e medrosa e doida mesmo. Quem sabe eu seja a inspiração pra próxima música. Quem sabe…"

Tainá Costa escreveu algo (para ler o texto) que cai como uma luva como finalização para este post: "E ao anoitecer, quero apenas, eu , você, tua barba e minha cama..."










 

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